O texto que fala da escola de vidro, nos leva a uma reflexão sobre a sala de aula. Quando a criança chega já esta fadada a ocupar o seu vidro, tudo o que sabe não vale nada , agora ela fala se houver tempo (e a verdade é que tempo não há), cala a boca , fica quieto, não olhe para tráz, nada de banheiro, siga o modelo , não pode, seus pais vão saber da sua atitude de insubordinação, menino danado, menino mal educado, etc e tal. Como gostar de um lugar assim? O vidro mata o desejo de descobrir, de saber mais, e alguns como mostra o texto, não conseguem nunca mais sair dele. Levam o vidro por toda a sua vida. São aquelas pessoas que não são mais capazes de dar a sua opinião, de discordar, de lutar, preferem ficar calados, no canto como se não existissem, e quando questionadas respondem que sempre foi assim, ou pior, que não adianta discordar, nada vai mudar. Está na hora de sair do vidro do não vou conseguir e ousar, escrever seus textos, dar a sua opinião sobre determinados assuntos, perguntar, questionar, se libertar, sem medo de errar ou acertar, afinal viver é ser livre, é cair e se levantar. Que a gente possa como educadores voar e deixar voar. Que nossos alunos também possam deixar o vidro e se tornarem cidadãos sérios, críticos e questionadores, sabendo que voar é preciso para se ter uma sociedade mais justa e com maiores oportunidades para todos.
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